segunda-feira, 8 de março de 2010

Final da UC

Mais uma batalha vencida!
Esta UC deu luta!
O actualizar de um blog que seria o espelho da nossa participação (e-portefólio); pesquisas constantes; actualização de um agregador de sites de MICO; contribuições para uma wiki da turma; participação nos fóruns de discussão com temas sempre pertinentes; realização de actividades individuais, em pequeno grupo e em grande grupo; ...

No início foi um pouco difícil gerir tanta coisa e pensei que seria impossível. Penso que fui pouco assídua neste blog, não foi por mal. Mas dei o meu melhor!

Esta UC é fundamental e elucidou-me para a fase que se avizinha através dos conhecimentos que adquiri pelas pesquisas que realizei e da partilha entre os colegas.

Agradeço à Professora Alda Pereira e a todos os colegas com quem partilhei mais esta aventura.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Problemáticas de investigação online-análise de interacções

Esta actividade tinha como objectivo a pesquisa de artigos sobre análise de interacções e o resumo do artigo, escolhido por nós, para conhecimento e discussão.

Após alguma pesquisa seleccionei o artigo: "Analyzing Online Discussions: Ethics, Data, and Interpretation" de Brem, Sarah (2002.


O estudo do discurso online é relativamente novo.
Quando confrontado com uma situação para a qual não existe um procedimento padrão, o melhor é começar com as técnicas estabelecidas e, em seguida, adaptá-las para o ambiente online; ter uma justificação para eventuais adaptações ou desvios que se decida fazer, de modo a estabelecer a credibilidade com os editores e pares e permitirá que outros possam adoptar, reciclar e aperfeiçoar a abordagem.

As ferramentas online oferecem uma oportunidade de observar um grupo, acompanhar o desenvolvimento de um problema, ou a revisão de uma troca pública que teve lugar no passado, ou fora da influência dos investigadores e decisores políticos.
Uma discussão on-line pode ser síncrona, como um chat ou mensagens instantâneas ou assíncronas, como um servidor de listas. Pode ser só de texto, ou fornecer meios para exibição de imagens, animações, hiperlinks, multimédia e outros. Pode exigir um navegador da Web, uma conexão de Unix, ou software especial que oferece suporte a recursos como mensagens instantâneas.
O facto de as ferramentas de discussão online serem cada vez mais sofisticadas e disponíveis torna apelativo o uso do discurso on-line utilizado como fonte de dados.

Questões relacionadas com a ética
Tal como nas investigações face-a-face existem considerações éticas a ter em conta, nomeadamente precauções que devem ser tomadas para proteger os participantes na conversa. Como refere Brem, “Because online conversation is relatively new and unfamiliar, and takes place at a distance, it is relatively easy to overlook possible ethical violations”. Uma vez que a presença do observador é virtual e discreta, as pessoas observadas podem não perceber que estão a ser observadas.
É referido no texto que se o investigador pertencer a uma universidade ou instituição similar, será necessário a aprovação de um Comité de Ética, criado para a protecção dos seres humanos que participam de estudos. Não estão associados a qualquer outra instituição devem, no entanto, seguir os princípios éticos e directrizes estabelecidos no Relatório Belmont, disponível em http://ohsr.od.nih.gov/mpa/ belmont.php3.
Além dos procedimentos habituais para os dados de anonimato (por exemplo, a remoção de nomes, endereços, etc), existem algumas preocupações adicionais para resolver, devem ser retirados, de cada post, intencionais ou não intencionais de identidade.
A autora identifica algumas situações em que o anonimato é comprometido, apresenta-se aqui um exemplo: Nomes de usuário como "tiger1000" não permitem o anonimato; num curso, uma pessoa é conhecida quer pelo seu nome de usuário quer através do nome tradicional. Nomes de usuários devem ser substituídos por identificadores que não fornecem nenhuma ligação com o participante real.
Além das garantias exigidas para os dados de domínio público, utilizar conversações em investigação exige no mínimo o consentimento informado de todos os participantes cujos trabalhos serão incluídos na análise, com descrição explícita de como a confidencialidade e / ou anonimato será garantido.
Não esquecer ainda que deve considerar-se os direitos de propriedade intelectual dos participantes.

Recolha e Gestão de Dados
“An online exchange often evolves over days or months, and may require handling tens of thousands of lines of text, along with graphics, hyperlinks, video, and other multimedia.”
Numa análise de uma discussão on-line em que apenas se recorre ao texto pode usar-se uma folha de cálculo: O texto pode ser baixado como texto simples, ou cortado e colado em partes. Parágrafos ou linhas de texto tornam-se entradas na folha de cálculo, e pode ser analisado em unidades menores. Uma vez que os dados são colocados na folha de cálculo, as linhas e as colunas adicionais podem ser usados para armazenar os códigos e comentários. Por vezes esta técnica é ineficaz, uma vez que as conversas on-line podem demorar muito tempo ou conter hiperlinks, gráficos, vídeo, multimídia e outros, que são muitas vezes indispensáveis para a conversa, e que não é possível mostrá-los na folha de cálculo. Quando é necessário manter estes elementos pode-se proceder de duas formas: baixar todos os arquivos relevantes e criar um arquivo espelho no seu próprio disco rígido (havendo sempre a questão de espaço e de haver restrições de segurança, requisitos de software adicionais, ou considerações de propriedade intelectual); criar uma outra folha de cálculo que contenha ligações para esses elementos.

Preparação dos dados, Manipulação e Conservação
Não é fácil trabalhar com ficheiros que contenham muita informação ou que tenham elementos multimédia, pelo que é importante seleccionar a informação deve ser mantido na íntegra, o que pode ser suprimido, e o que pode ser substituído por um código de referência. Durante esta fase, o investigador deve preservar a informação que é relevante para a sua pesquisa.
Deve começar-se por manter o máximo de informação possível e ir condensando à medida que se encontram elementos que interferem com a velocidade ou que não contribuem para análise.

Codificação, Análise e Interpretação

É essencial estar ciente que por vezes não é possível resolver inconsistências e ambiguidades que surgem da forma como as conversas são criadas, armazenas e acedidas.
• O investigador deve analisar a conversa de diferentes perspectivas de modo a perceber melhor como é que os participantes recebem e trabalham com a informação. No sentido de Compreender como a conversa se desenvolve, o investigador deve analisar os registos como se fosse um usuário com acesso a toda a informação e, como se fosse um usuário com acesso a um registo muito limitado.
Há, no entanto, maneiras de reconstruir uma conversa; analisar as linhas de assunto para ver se elas correspondem à excepção de um indicador de resposta, olhar para as datas, ou examinar o texto de citações de mensagens anteriores na lista de discussão ou outras referências a lançamentos anteriores da discussão.

• Perante as complexidades já referidas anteriormente, o investigador deve de alguma forma identificar limites em torno de um grupo de participantes ou de trocas. Esses limites devem ser justificados e permitirem que obtenha respostas ricas, úteis e confiáveis às questões da investigação.

• Antes de analisar uma discussão online é importante participar numa de modo a ser-se fluente em convenções e aos análogos online da linguagem corporal e da comunicação não verbal. Ver os participantes como indivíduos com características próprias, perceber que tópicos ou situações os fazem reagir emocionalmente. Reconhecer os participantes sem ter de recorrer aos usernames.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tema 3 - Análise de dados

Esta contribuição resulta do culminar do tema 3 - análise de dados.

Neste tema pretendia-se trabalhar a análise qualitativa de dados provenientes de documentos que são consultados ou provenientes de transcrição de entrevistas não estuturadas ou semi-estruturadas e neste sentido aplicámos a análise de conteúdo a entrevistas realizadas por nós.

Para realizarmos esta actividade a professora recomendou:

1) uma leitura "flutuante", isto é, geral, para ter uma ideia geral da "conversa" e começar a ter uma primeira ideia;

2) começar a assinalar partes das respostas que permitam pensar numa categoria (ex: subvalorização do EaD); serão as unidades de registo dentro de uma unidade de contexto onde se situa a "fala" do respondente.

3) fazer este processo a toda a entrevista (não se preocupem se à partida parecerem muitas categorias);

4) depois de a entrevista trabalhada, voltem atrás e procurem ver se as categorias são de facto diferentes; se não forem renomeiem e reorganizem as categorias;

5) voltar novamente ao que já foi feito e procurem ver se as categorias se "encaixam" em categorias mais gerais; nesse caso, criem as categorias gerais e considerem as primeiras como subcategorias.

6) revejam todo o trabalho.


Como actividade 2 a professora propos que cada um de nós desse a sua entrevista a analisar a outro colega do grupo. Este deveria ver se o seu recorte da entrevista seria o mesmo: se com as mesmas unidades de contexto, criava as mesmas subcategorias e unidadesde registo e finalmente se as categorias seriam as mesmas.

No final deveriamos fazer um pequeno relatório a entregar ao colega "dono" da entrevista, com o nosso parecer.

A professora justificou a necessidade desta actividade da seguinte forma:

1) fazer análise de conteúdo, por muito objectiva que seja, é já um tratamento de dados; a sensibilidade e a experiência do analista é uma questão a ter em conta;

2) em regra o analista procura ver se a sua codificação é estável ao longo do tempo; para isso, faz uma primeira análise, coloca de lado o trabalho e mais tarde torna a fazer a análise para ver se as suas categorias (e sub..) resitiram ao tempo - está aqui em causa a questão da fidelidade intracodificador;

3) para tornar a sua análise mais objectiva, pede a um especialista que analise a sua própria análise - fidelidade intercofidicadores.

Na realização prática da dissertação, é muitas vezes o orientador que ajuda a fazer o ponto 3, mas pode ser outra pessoa.


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Reflexão sobre esta actividade (contribuição no fórum no dia 19 de Fev):

Penso que a análise de entrevistas acaba por ser um pouco subjectiva.

De cada vez que lia a entrevista, alterava algo na análise anteriormente feita. E foi neste sentido que senti dificuldades, não sentia confiança no que estava a fazer porque via sempre forma de alterar a análise.

Mas também por esta razão, esta actividade revelou-se muito positiva porque tivemos a oportunidade, além recolher informação sobre análise de conteúdo, pôr em prática (ou pelo menos tentar!) o que lemos, com a ajuda preciosa das indicações da professora (e falo por mim que estava completa mente perdida...) com uma entrevista realizada por nós a um amigo utilizando as potencialidades da tecnologia (para mim foram só novidades!)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Por onde tenho andado?

Tenho andado um pouco afastada deste blog mas isto não quer dizer que não tenha trabalhado para a UC Metodologias de Investigação em Contexto Online.

No tema 2 - A recolha de dados, dedicado à discussão da entrevista na investigação qualitativa, elaborámos em equipa um guião.

A construção do guião da entrevista envolveu três fases distintas: pesquisa individual sobre os métodos de recolha de dados, pesquisa sobre a utilização de entrevistas e sobre as técnicas de entrevista; preparação em equipa de um guião para uma e-entrevista; apresentação dos guiões e discussão em fórum geral e construção de um guião comum para uma e-entrevista.

Com as duas primeiras fases a equipa "Descobrimentos" elaborou o seguinte guião:


Seguiu-se uma discussão conjunta sobre os guiões apresentados por todas as equipas de modo a conseguir-se um guião comum, que será usado para a realização de entrevistas.

Esse guião da turma foi realizado numa wiki que a professora criou na plataforma moodle da Universidade Aberta.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Questionário Como Método De Investigação

Trabalho desenvolvido pelas colegas de Mestrado Teresa Rafael e Maria de Lurdes Martins e partilhado no fórum da UC. Está muito interessante

Participação no fórum 18 Novembro 2009

  • Identifico algumas vantagens da utilização de questionários online:
    Acesso livre a quem tiver internet
    Possibilidade de utilizar amostras maiores
    Rapidez na aplicação
    Rapidez do preenchimento
    Facilidade de leitura
    Baixo custo, por não envolverem os custos associados com a impressão, papel, envelopes e envio
    Utilização de novos formatos e recursos
    A interactividade é um factor motivador
    Não tem constrangimentos de localização geográfica, proximidade ou fuso horário
    São facilmente criados, publicados e analisados
  • Desvantagens:
    Inquiridos limitados às pessoas com acesso à Internet, que podem não constituir uma amostra representativa da população
    Ter conhecimentos ao nível informático
    Baixa taxa de resposta
    Dificuldades em incluir incentivos para envio de resposta
  • Aqui fica mais uma ferramenta:
    http://www.surveymonkey.com/

sábado, 7 de novembro de 2009

Métodos de recolha de dados

Numa primeira fase, deveriamos fazer uma pesquisa sobre os métodos de recolha de dado.
Da minha pesquisa resultou o seguinte:

Métodos de recolha de dados
1. Análise de Dados documentais

Natureza dos dados documentais
Primárias
- Questionários
- Entrevistas
- Observação

Secundárias
- Estatísticas
- Bases de Dados
- Indicadores Económicos
- Focus Groups Painéis

Fontes deliberadas: produzidas deliberadamente para salvaguardar os dados para o futuro

Fontes inadvertidas: concebidas com outro fim, exames, registos de assiduidade, fichas pessoais, jornais, actas, ... (terá de ser verificada a sua validade)

Localização dos documentos
Terá de se verificar a acessibilidade e confidencialidade dos documentos, que poderá impedir o
acesso aos mesmos.
Selecção dos documentos
Evitar muitas fontes deliberadas
Análise crítica dos documentos
Critica externa: verificar a veracidade dos documentos e se não são falsificados
Critica interna: analise dos conteúdos do documento, que tipo de documento, o que diz, quem o produziu, como surgiu, é a versão integral ou um resumo?
Vantagens
- Evita o recurso abusivo a sondagens e a inquéritos por questionário
- Os documentos (em geral) obtêm-se gratuitamente ou a baixo custo
- Os documentos proporcionam informações sobre ocorrências passadas que não se observaram ou assistiram

Desvantagens
- Por vezes não é possível aceder aos documentos
- Podem não conter a informação detalhada
- Podem ter sido falsificados, forjados, alterados
- Por vezes os autores não indicam as ferramentas conceptuais e lógicas que utilizaram para chegar às conclusões

2. Inquéritos

· Tipos de Questionários
o Auto aplicados
o Postais/Electrónicos

· Tipos de Questões => respostas
o Verbal ou Aberta:
Uma palavra, uma frase ou um comentário mais longo.
Produzem informações úteis, mas de difícil análise.

o Fechada:
a) Lista: É apontada uma lista de alíneas, podendo qualquer uma delas ser seleccionada.
b) Categoria: Uma de entre um conjunto de categorias (ex.: idades por décadas)
c) Hierárquica: Pede-se ao inquirido que ordene algo.
d) Escala: Vários níveis nos processos de escalonamento de informação.
e) Quantidade: A resposta é um número.
f) Grelha: Apresenta-se uma tabela ou grelha para registar respostas a uma ou mais questões ao mesmo tempo.

Vantagens
- O investigador obtém os dados facilmente
- As informações do questionário são facilmente codificadas
- Se as medidas são de confiança e correctamente validades, são benéficas para a comunidade científica


3. Entrevistas

Tipos de Entrevistas
Não Estruturadas
- São úteis durante a fase exploratória de uma investigação
- Ajudam a desenvolver o quadro teórico
- Ajudam a desenvolver questionários e entrevistas estruturadas

Estruturadas
- Poupam tempo
- Ajudam a codificar a informação
- Possibilidade de estabelecer, entre entrevistadores treinados, uma melhor taxa de confiança

Face a Face

Telefónicas

Preparação de uma entrevista:
1. decidir o que se pretende
2. perguntar o que é necessário
3. será a entrevista a melhor forma de recolha de informação
4. delinear esquema de questões
5. tipo de entrevista
6. refinar as questões
7. considerar posterior análise das respostas
8. elaborar guião
9. teste do esquema
10. revisão do esquema se necessário
11. evitar parcialidade
12. selecção de entrevistados
13. marcação da entrevista (dia/hora)
14. requerer autorização hierárquica
15. perante o entrevistado indicar-lhe o objectivo da mesma
16. atenção ao tempo previsto
17. verificar exactidão de dados com o entrevistado
18. caso opte por gravação, requerer permissão
19. seja honesto
20. use bom-senso
21. cumpra o que combina

4. Estudos por observação
· Tipos de observação
o Participante
o Não Participante
o Estruturada
o Não Estruturada

· Preparação
1. Decida o que pretende observar
2. Pondere sobre essa escolha
3. Considere alternativas
4. Que aspectos investigar: conteúdo, processo ou interacção
5. Peça autorização
6. Elabore gráficos, listas ou tabelas
7. Pondere com o que poderá obter
8. Teste e reveja o método
9. Prepare a observação
10. Tente passar despercebido
11. Integre o acontecimento na organização
12. Não se esqueça de agradecer, porque poderá necessitar de realizar mais observações

5. Análise de dados
Elabore tabelas resumo, histogramas e gráficos

Fontes:
www.uac.pt/~jpedro/medoogia_investigacao/200809/cap6.ppt
http://www.esenviseu.net/Recursos/Download/Tema_35/Metodos_Recolha_Dados.pdf
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/analisedocumentos.pdf


Numa segunda fase, deveriamos análise da utilização do questionário como método de recolha de dados: análise da dissertação Neto, C. (2006). O papel da internet no processo de construção do conhecimento.
Questões específicas para análise:
Análise da dissertação relativamente ao uso de questionários como técnica de recolha de dados:
• A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?
• Na dissertação apresentada há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?
• A amostra é claramente identificada?
• É indicado o método usado na definição da amostra?
• O questionário usado foi objecto de validação prévia?
• Na explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?

Comecei por fazer uma primeira análise da tese e apresentei as minhas conclusões no fórum da equipa com o intuito de iniciar a discussão de modo a construir uma análise da equipa.

Análise da dissertação relativamente ao uso de questionários como técnica de recolha de dados
•A autora apresenta claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário? ◦Visando os dois grupos de sujeitos (professores e alunos):
Verificar a facilidade de acesso (ou não) à Internet.

Verificar a frequência de acesso à rede.

Apurar as razões de uma fraca navegação na Internet (se for o caso).

Identificar os interesses que motivam o acesso à rede.

Caracterizar a relação dos dois grupos com a Internet, em termos técnicos.

Identificar as representações que os actores educativos têm acerca dosconteúdos presentes na Rede e sua organização.

Verificar o grau de importância atribuída à Internet.

Aquilatar o grau de confiança relativamente aos conteúdos que circulam na Internet.

Comparar as perspectivas e práticas dos dois grupos alvo.


◦Ainda para os professores
Caracterizar a relação dos alunos com a Internet, sob o ponto de vista dos professores, em termos técnicos e cognitivos.

Verificar se os professores ajudam os alunos nas suas pesquisas realizadas na Internet.

•Na dissertação apresentada há indicação dos passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?
Não consegui identificar


•A amostra é claramente identificada?
Relativamente à amostra a investigadora indica que é constituída por 350 alunos, com idades entre os 13 e os 15 anos, e 110 professores de 5 escolas pertencentes à Direcção Regional de Educação do Norte

•É indicado o método usado na definição da amostra?
"A selecção das escolas onde foram aplicados os inquéritos obedeceu a critérios relacionados com a existência de elos de comunicação, ou seja, colegas que leccionavam nessas mesmas escolas e que, gentilmente, se prontificaram a contactar os conselhos executivos e a distribuir os inquéritos pelos colegas e alunos."

•O questionário usado foi objecto de validação prévia?
Foi elaborada uma primeira versão que, após ter sido submetida a 20 alunos e 10 professores, foi corrigida ao nível da forma e dos conteúdos.

•Na explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?
Para análise estatística recorreu-se ao programa de computador Excel, sendo os resultados apresentados, sempre que útil, na sua perspectiva percentual.

Esta primeira análise permitiu a discussão entre os elementos do grupo, que depois se estendeu ao grupo turma.